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sábado, 7 de março de 2015

Minimalismo na Arte e na Vida


Nas artes plásticas, na decoração ou na arquitectura há quem aprecie o minimalismo e este foi hoje o tema de conversa no Sótão da Gina que acabou por se alargar também ao minimalismo na vida.

O minimalismo nas artes plásticas, na decoração ou arquitectura é bem conhecido e não apreciado por todos; há quem o ache austero, “acinzentado”, com poucas linhas  e por isso aplicável apenas a gostos diferentes ou de um nicho, porque em contrapartida a grande maioria ainda gosta mais de ter a casa atafulhada de mobília, objectos e bibelots, muitos dos quais sem qualquer utilização. 

Há quem só descubra que tem “tralha” a mais quando faz uma mudança, e nessa altura força-se, com muito custo, a separar o que realmente é útil e lhe faz falta e acaba por deitar fora imensas coisas, mas também há quem seja apaixonado por todo o tipo de colecções disto e daquilo e nunca seja capaz de se separar desses infinitos objectos.

De facto, numa época em que o consumismo continua em alta é difícil que o minimalismo se imponha como o caminho a seguir, o caminho do menos por mais.

Minimalismo na Arte e na Vida

Menos por mais = minimalismo

O minimalismo anula tudo o que considera supérfluo e aprimora a qualidade, assim pode dizer-se que ao abdicar da quantidade, ganha em qualidade. Concentrando-se na verdadeira utilidade dos elementos, cinge-se na simplicidade e conforto básicos.

Desde os anos sessenta que há quem encare o minimalismo como um movimento, mas não indo tão longe, aqui no sótão cremos que a filosofia do minimalismo - abdicar do excesso, do supérfluo ou desnecessário, pode e deve ser aproveitado como um novo mote de vida.

Utilizar menos recursos para o mesmo fim é a filosofia principal do minimalismo, que deve ser urgentemente adaptada à vida real de cada um, que pretenda começar a fazer a diferença seguindo em contrapé do consumismo desenfreado.

Minimalismo na Arte e na Vida

Assim, o minimalismo pode ser utilizado como mote em todas as áreas da vida, incluindo e nunca esquecendo a psicológica – deitando fora toda a “tralha” inútil que normalmente reside e consome a área emocional causando por vezes stress desnecessário, importando-se apenas com o que lhe é verdadeiramente importante.  

Experimente – menos por mais qualidade em tudo o que adquire ou faz e vai ver como se vai sentir mais leve e mais dono de si e das suas escolhas.

Minimalismo na Arte e na Vida

No Sótão da Gina onde as artes nas suas formas mais variadas são presença e companhia constante, a consciência de consumo é também considerada de forma equilibrada e minimalista porque, tanto na arte como na vida, valorizamos muito o que nos acrescenta valor de qualidade, a nós e a quem estimamos.
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