Nas artes
plásticas, na decoração ou na arquitectura há quem aprecie o minimalismo e este
foi hoje o tema de conversa no Sótão da Gina que acabou por se alargar também ao
minimalismo na vida.
O minimalismo
nas artes plásticas, na decoração ou arquitectura é bem conhecido e não
apreciado por todos; há quem o ache austero, “acinzentado”, com poucas
linhas e por isso aplicável apenas a
gostos diferentes ou de um nicho, porque em contrapartida a grande maioria
ainda gosta mais de ter a casa atafulhada de mobília, objectos e bibelots,
muitos dos quais sem qualquer utilização.
Há quem só descubra
que tem “tralha” a mais quando faz uma mudança, e nessa altura força-se, com
muito custo, a separar o que realmente é útil e lhe faz falta e acaba por
deitar fora imensas coisas, mas também há quem seja apaixonado por todo o tipo
de colecções disto e daquilo e nunca seja capaz de se separar desses infinitos
objectos.
De facto, numa
época em que o consumismo continua em alta é difícil que o minimalismo se
imponha como o caminho a seguir, o caminho do menos por mais.
Minimalismo na Arte e na Vida |
Menos por mais
= minimalismo
O minimalismo
anula tudo o que considera supérfluo e aprimora a qualidade, assim pode
dizer-se que ao abdicar da quantidade, ganha em qualidade. Concentrando-se na verdadeira
utilidade dos elementos, cinge-se na simplicidade e conforto básicos.
Desde os anos
sessenta que há quem encare o minimalismo como um movimento, mas não indo tão
longe, aqui no sótão cremos que a filosofia do minimalismo - abdicar do excesso,
do supérfluo ou desnecessário, pode e deve ser aproveitado como um novo mote de
vida.
Utilizar menos
recursos para o mesmo fim é a filosofia principal do minimalismo, que deve ser
urgentemente adaptada à vida real de cada um, que pretenda começar a fazer a
diferença seguindo em contrapé do consumismo desenfreado.
Minimalismo na Arte e na Vida |
Assim, o
minimalismo pode ser utilizado como mote em todas as áreas da vida, incluindo e
nunca esquecendo a psicológica – deitando fora toda a “tralha” inútil que normalmente
reside e consome a área emocional causando por vezes stress desnecessário,
importando-se apenas com o que lhe é verdadeiramente importante.
Experimente –
menos por mais qualidade em tudo o que adquire ou faz e vai ver como se vai
sentir mais leve e mais dono de si e das suas escolhas.
Minimalismo na Arte e na Vida |
No Sótão da
Gina onde as artes nas suas formas mais variadas são presença e companhia
constante, a consciência de consumo é também considerada de forma equilibrada e
minimalista porque, tanto na arte como na vida, valorizamos muito o que nos acrescenta valor de qualidade, a nós e a quem estimamos.
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