sexta-feira, 20 de março de 2015

Dia Internacional da Felicidade, o Eclipse e a Primavera

Hoje a conversa no Sótão da Gina não está para menos e mete vários assuntos num saco, sacode, baralha e fala do dia de hoje – Dia Internacional da Felicidade, do eclipse e da Primavera, sem regras e em tom saltitante, como fazem as borboletas na Primavera a saltar de flor em flor.

Dia Internacional da Felicidade, o Eclipse e a Primavera

A anfitriã do Sótão da Gina já escreveu noutro blogue, há dois anos, sobre o Dia Internacional da Felicidade e a opinião não mudou acerca deste assunto, quem quiser ler ou reler pode fazê-lo aqui.

A acrescentar a este assunto  -  cada ano aumenta o número de gurus da felicidade  ou consultores de bem-estar como que se cada um pudesse tomar os conselhos ou medidas como remédio para as dores de cabeça e voilá fica a ser feliz!  É mesmo lamentável que em tudo surge o aproveitamento comercial, mas adiante.

Às vezes bastaria ver com olhos de ver, ser realista, ávida pelo conhecimento, pragmática, positiva e agradecida pelo que tem, para chegar à conclusão que afinal a felicidade já lhe bateu à porta e só não entrou porque não a deixou entrar, não lhe abriu a porta ou nem sequer ouviu a campainha.

A felicidade não é promovida por decreto, mas entra no nosso domínio e mantêm-se, se reconhecermos os elementos que devem fazer parte dela e a deixarmos ser o mote da nossa vida, apesar de nem todos os dias ela possa estar exuberante.

Seria tonto pensar que em todos os dias da nossa vida a felicidade possa estar sempre fresca e resplandecente, assim como também será tonto pensar que o cinzento é a cor predominante da sua felicidade.

Dia Internacional da Felicidade, o Eclipse e a Primavera

Ser feliz com, e nas pequenas coisas, é das coisas mais singelas e gratificantes.

Como se não bastasse um dia disto ou daquilo para inundar os nossos dias de afazeres, pensamentos, curiosidades ou até de piadas… para além de hoje ser o tal dia decretado pela ONU como o Dia Internacional da Felicidade, foi também mais um dia de um eclipse total do Sol, já não se via um há dez anos e o próximo será daqui a onze, ou seja em 2026.

Segundo os entendidos, neste dia em que a Lua se colocou entre o Sol e a Terra, no espaço de 24 horas acontecem três fenómenos para além do eclipse - ou seja, ontem por volta das 19h00, aconteceu o Perigeu; fenómeno em que o ponto de órbita de um astro em torno da Terra, neste caso a Lua, se encontra mais próximo do planeta; a Lua Nova também aconteceu neste dia, que precisamente iniciou um outro fenómeno: o equinócio, o dia em que a Primavera se faz anunciar ainda que muito de mansinho e talvez algo envergonhada.

Todos estes acontecimentos num espaço de 24 horas tem consequências como por exemplo as super-marés, que segundo consta podem ser as mais elevadas do ano.

Dia Internacional da Felicidade, o Eclipse e a Primavera

E quanto a nós? Nós ocupantes deste Universo fascinante que sentimos com todos estes acontecimentos? – Alguma diferença do anteontem ou do ontem? Talvez sim, talvez não dependendo de diversas conjunturas astrofísicas que poderão manifestar-se mais numas que noutras pessoas a dado momento, mas aqui no Sótão da Gina depois desta conversa toda sobre o Dia de Felicidade, do eclipse e da Primavera, ficou um desejo de iniciar aquela limpeza anual da Primavera do costume, para fazer espaço para o bom tempo que virá tanto no Sótão como na nossa alma, para assim a dona felicidade se sentir bem entre nós.  

sábado, 7 de março de 2015

Minimalismo na Arte e na Vida


Nas artes plásticas, na decoração ou na arquitectura há quem aprecie o minimalismo e este foi hoje o tema de conversa no Sótão da Gina que acabou por se alargar também ao minimalismo na vida.

O minimalismo nas artes plásticas, na decoração ou arquitectura é bem conhecido e não apreciado por todos; há quem o ache austero, “acinzentado”, com poucas linhas  e por isso aplicável apenas a gostos diferentes ou de um nicho, porque em contrapartida a grande maioria ainda gosta mais de ter a casa atafulhada de mobília, objectos e bibelots, muitos dos quais sem qualquer utilização. 

Há quem só descubra que tem “tralha” a mais quando faz uma mudança, e nessa altura força-se, com muito custo, a separar o que realmente é útil e lhe faz falta e acaba por deitar fora imensas coisas, mas também há quem seja apaixonado por todo o tipo de colecções disto e daquilo e nunca seja capaz de se separar desses infinitos objectos.

De facto, numa época em que o consumismo continua em alta é difícil que o minimalismo se imponha como o caminho a seguir, o caminho do menos por mais.

Minimalismo na Arte e na Vida

Menos por mais = minimalismo

O minimalismo anula tudo o que considera supérfluo e aprimora a qualidade, assim pode dizer-se que ao abdicar da quantidade, ganha em qualidade. Concentrando-se na verdadeira utilidade dos elementos, cinge-se na simplicidade e conforto básicos.

Desde os anos sessenta que há quem encare o minimalismo como um movimento, mas não indo tão longe, aqui no sótão cremos que a filosofia do minimalismo - abdicar do excesso, do supérfluo ou desnecessário, pode e deve ser aproveitado como um novo mote de vida.

Utilizar menos recursos para o mesmo fim é a filosofia principal do minimalismo, que deve ser urgentemente adaptada à vida real de cada um, que pretenda começar a fazer a diferença seguindo em contrapé do consumismo desenfreado.

Minimalismo na Arte e na Vida

Assim, o minimalismo pode ser utilizado como mote em todas as áreas da vida, incluindo e nunca esquecendo a psicológica – deitando fora toda a “tralha” inútil que normalmente reside e consome a área emocional causando por vezes stress desnecessário, importando-se apenas com o que lhe é verdadeiramente importante.  

Experimente – menos por mais qualidade em tudo o que adquire ou faz e vai ver como se vai sentir mais leve e mais dono de si e das suas escolhas.

Minimalismo na Arte e na Vida

No Sótão da Gina onde as artes nas suas formas mais variadas são presença e companhia constante, a consciência de consumo é também considerada de forma equilibrada e minimalista porque, tanto na arte como na vida, valorizamos muito o que nos acrescenta valor de qualidade, a nós e a quem estimamos.
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