Hoje a conversa no Sótão da Gina não
tem nada de científico e pode apenas cair na classificação de um mero gosto pessoal,
mas ainda assim atenta a reflexão sobre sermos genuínos nas nossas escolhas, tendo
em conta, que na verdade nada mais importa.
Nada Mais Importa |
O início desta conversa sobre “nada
mais importa” deu-se com a pergunta:
- Qual é a música da tua vida?
A anfitriã do sótão que é simultaneamente
a autora deste escrito responde de imediato:
- Nothing else matters dos Metallica.
- Por entre risinhos ou
comentários do tipo – pois tu gostas de rock e tal… lembrei-me de um amigo que há
anos me dizia: - tu estás sempre atenta à letra! Uma verdade.
Diz-se que gostos não se discutem
e com toda a razão. Já noutras áreas e outros assuntos aqui retratados refiro sempre
a importância do que algo significa para mim ser totalmente diferente para
outro, e dai a conversa sobre o que nada mais importa, poder ser para mim algo bem diferente do que lhe importa a si que
me está neste momento a ler.
Nada Mais Importa |
Tudo é importante e tudo deve ser respeitado – mais um dos meus motes.
Voltando à música e antes de
revelar porque “Nothing else matters” dos Metallica, é a música da minha vida, desengane-se
quem não me conhece - não gosto apenas de rock, aliás Metallica nem é rock mas sim metal.
Para aos musicalmente intelectuais
quando dou a minha resposta de me considerar ecléctica na área musical, levo
logo um erguer de sobrolho ou um olhar por cima dos óculos ou ainda um “hum”.
Na verdade, este ecletismo musical
não passa de um mero gosto pessoal, e é tão vasto que tanto gosto de ouvir
Cecilia Bartoli ou Kiri Te Kanawa, como não
só os Metallica ou os nossos portugueses Moonspell,
Expensive Soul, Berg, Ana Moura ou Jorge Fernando entre tantos outros, alguns até desconhecidos do grande público.
Para mim, e passe a redundância do pessoalmente, toda a música de que gosto tem
de me soar bem tanto na melodia como na lírica, tem de me fazer sentir emoções a
cada momento que repito ouvir aquele som, não importando o género mas sim a
qualidade ao meu ouvido, ao meu gosto.
Regressando agora ao tema de que
nada mais importa, revelo que a razão de o tema “Nothing else matters” dos
Metallica ser a canção da minha vida, é não só, porque a peça é considerada por
muitos entendidos uma obra-prima dos nossos tempos, mas também porque a letra
diz-me tudo o que mais me importa, ou seja encontro na sua lírica os meus
ideais de sempre e que basicamente se resumem, em saber o que verdadeiramente
me importa a mim, exclusivamente a mim, mas unindo-se indubitavelmente, num elo,
a todos a quem eu quero e me querem bem .
Nada Mais Importa |
No Sótão da Gina a conversa foi
animada como sempre, com gostos e razões bem diversos mas deixou um misto de emoções
a pairar no ar, quando alguém se lembrava de uma música, que particularmente
lhe tocou num certo dia especial e que a deixou a reflectir que verdadeiramente
nada mais importa.