Estando a uma semana do Natal a conversa no Sótão da Gina incide em como se vive o Natal no mundo cristão e perguntamo-nos como viver o Natal neste Planeta Terra tão consumista.
Como Viver o Natal |
A narrativa histórica do Natal é simples e diz: “Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2,1-7), mas na realidade dos nossos dias quantos de nós celebramos a história do Natal com a importância e simplicidade que a mesma merece?
Como Viver o Natal |
A narrativa histórica continua com a visita dos pastores, a aparição dos anjos e o cântico que é mensagem para todos: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados”. A esperança renovada pelo nascimento de Jesus, o filho de Deus, faz redobrar a alegria em todos nós e a vontade de a partilhar é ainda maior que noutras alturas do ano.
Paz e fraternidade são os desejos
partilhados, acompanhados de presentes em memória dos que recebeu Jesus pelos
pastores e Reis Magos.
No mundo consumista actual, a
simplicidade e beleza do Natal é tantas vezes abalada que a narrativa real e simples
sobre o nascimento de Jesus é preterida em torno duma festa pagã cheia de
exageros em presentes e festas ao longo de todo o mês de Dezembro.
Como Viver o Natal |
A vontade geral no Sótão da Gina é de que se regresse ao essencial e simples, colocando Jesus no centro da celebração, dando preferência ao belo que é estarmos e sermos presentes, dar-nos a quem de nós precisa, em torno dos sentimentos nobres e profundos que nos ligam, porque só assim saberemos, verdadeiramente, como viver o Natal da narrativa simbolicamente histórica do dia 25 de Dezembro.