segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Como Decorar o Seu Quarto

Um dos temas recorrentes aqui no Sótão da Gina é o da decoração e já aqui descrevemos de como decorar uma sala  à nossa maneira; hoje a conversa é sobre como decorar o seu quarto.

No Sótão da Gina acreditamos que uma decoração personalizada contribui para que se sinta melhor no seu próprio espaço e hoje ao falarmos sobre a decoração do quarto centra-mo-nos no seu quarto, não no das crianças, não do das visitas, mas sim no seu quarto.

Para a decoração do seu quarto, um dos aspectos principais a ter em conta antes de sequer pensar na compra do mobiliário é a cor base; é mediante essa cor base que vai construir a palete de cores que vai utilizar tanto nas paredes como em todos os componentes que vão fazer parte da decoração, tais como o mobiliário, cortinados, colchas ou edredões, lençóis, almofadas, quadros e bibelots. A cor base deve ter em conta a sua cor preferida mas talvez também não descurando  alguns aspectos aqui descritos nesta nossa outra conversa “A Influencia das Cores no Estado de Espírito” pois podem de uma forma ou outra influenciar os momentos passados no seu quarto. 


Como Decorar o Seu Quarto
Como Decorar o Seu Quarto
Como Decorar o Seu Quarto
Como Decorar o Seu Quarto
Ao terminar esta conversa no sótão, o importante a sintetizar é qual o objectivo principal da função do seu quarto, e se for o que referimos nesta conversa, então estes nossos concelhos poderão ser-lhe úteis quanto ao como decorar o seu quarto.

Longe vai o tempo em que os móveis eram todos de cor da madeira escura tornando os quartos sombrios e soturnos. Hoje pode optar por mobiliário em cores suaves ou fortes conforme o seu agrado, e combinando com todas as outras peças que fazem parte da decoração, e não, hoje em dia não precisa de comprar uma mobília completa, pode muito bem optar por peças soltas funcionais e que apesar de diferentes estilos combinem bem. O estilo contemporâneo de linhas direitas, por exemplo,  casa muitíssimo bem com peças soltas antigas – é preciso é criar um ambiente com harmonia.   

Se não tiver um vestiário ou quarto de vestir, o seu quarto será então o local onde guarda a sua roupa e calçado, onde se veste e calça, ou até talvez onde se maquilha; deverá então também ter em conta a organização do espaço para que seja fácil a sua arrumação diária, pois quererá que o mesmo seja fácil de manter asseado e organizado sem que para tal necessite de muito trabalho e tempo. 

O quarto, o seu quarto, deve ser o local da sua casa que lhe transmite mais paz, sendo esse o lugar onde pretende descansar, onde pretende ter o seu sono tranquilizante e reparador, mas também poderá ser onde tem os seus momentos mais íntimos. Daí, nada de tecnologia – nem televisões nem computadores aconselhados no seu quarto pois os mesmos atrasam ou impedem o descanso e sono reparador, ou a concentração nos momentos íntimos. Televisões e computadores devem ficar na sala.

Os objectos e quadros também são importantes quanto à sua selecção. No seu quarto poderá ter algumas molduras de fotografias mas apenas das pessoas a quem esse quarto pertence, ou seja as suas e do/a se/sua companheiro/a – nada de fotografias de outras pessoas que poderão contribuir para distracções do objectivo que será ou dormir ou a sua intimidade. As fotografias da família devem ficar na sala, assim como toda a tecnologia. Nada de estátuas ou estatuetas que trouxe da última viagem – o seu quarto não é uma galeria de arte, mas a sua sala já pode ser. Nas paredes, opte por quadros com motivos agradáveis e relaxantes, assim como objectos meramente decorativos, que devem também ser poucos e fazer sentido tendo alguma utilidade.

E almofadas? Separando as que servem apenas para colocar a cabeça e dormir, devem estas também ser escolhidas conforme o seu grau de bem-estar quanto à postura na cama. Mas as almofadas que podem ter também a vertente decorativa, podem atrapalhar e atrasar a hora de dormir – 1º não devem ser demasiadas para que não tenha de levantar-se a arrumá-las todas, 2º devem fazer sentido para que possa recostar-se a ler um livro – no máximo 6 almofadas é o mais aconselhado.

Quase terminando, falamos no conforto – no seu conforto – escolha o colchão que maior conforto lhe der ao seu corpo, e a partir dessa escolha,  poderá seleccionar a cama que mais comodidade lhe dará quanto ao tamanho, e à altura da mesma, pois este aspecto é importante para que o deitar e levantar não constitua problema para as suas costas.

Quanto à disposição do mobiliário há técnicas de Feng Shui interessantes a ter em conta, e que se de interesse basta pesquisar que encontrará como resolver questões de posicionamento da cama por exemplo, consoante a planta do seu quarto, tendo em conta a localização de portas e janelas.


Já agora, se tiver dificuldade em colocar o edredão  dentro da capa, aqui vai este vídeo que cremos ser bastante útil.




domingo, 22 de novembro de 2015

Separar o Trigo do Joio

Com os acontecimentos recentes no nosso país onde o ruído se insere cada vez mais em assuntos do foro politico, aturdindo os que normalmente não gostam de abordar estes assuntos, e os internacionais  - autênticos estrondos nos ouvidos de qualquer um de nós, que ousaria pensar que aqui neste nosso rectângulo estaríamos todos a salvo, porque o mundo dos maus está muito longe, é o assunto que nos inquieta hoje no Sótão da Gina fazendo-nos questionar sobre a melhor fórmula de saber separar o trigo do joio, se é que realmente há uma.

Separar o Trigo do Joio

Resumidamente, da Parábola do Trigo e do Joio traduz-se isto: - Jesus disse: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo, mas enquanto os homens dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se. Porém quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio. Chegando os servos do dono do campo, disseram-lhe: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem o joio? Respondeu-lhes: Homem inimigo é quem fez isso. Os servos continuaram: Queres, então, que o arranquemos? Não, respondeu ele, para que não suceda que, tirando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar, mas recolhei o trigo no meu celeiro.” (Mateus 13:24-30)

Desta parábola nasceu a frase “separar o trigo do joio” usada quando se questiona como, de forma muito simplista, saber o que discernir quando estamos perante o bom e o mau, uma verdade ou uma mentira.

Friedrich Nietzsche, o crítico e inúmeras vezes incompreendido filósofo alemão, que disse  “ Por vezes as pessoas não querem ouvir a verdade, porque não desejam que as suas ilusões sejam destruídas.”

Também disse “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.”

E assim Nietzsche continuou:

"Melhorar a humanidade? Eis a última coisa que eu prometeria. Não esperem de mim que eu erija novos ídolos! Que os antigos aprendam como é ter pés de barro! Derrubar "ídolos “-é assim que chamo todos os ideais-, esse é meu verdadeiro ofício. É inventando a mentira de um mundo ideal que se tira o valor de realidade, sua significação, sua veracidade...A mentira do ideal foi até agora a maldição que pesou sobre a realidade, a própria humanidade se tornou mentirosa e falsa até o mais fundo de seus instintos-até a adoração dos valores opostos àqueles que poderiam lhe garantir um belo crescimento futuro..."

Separar o Trigo do Joio

Perante estes e outros pensamentos, alguns centenários ou outros nem tanto, várias teses, várias opiniões, chegamos à conclusão que a capacidade de discernimento racional e espiritual é sem sombra de dúvida, a ferramenta que reúne o necessário para uma vida sã nos dias que correm.

Separar o Trigo do Joio
Saber desligar os vários ruídos, e com sensatez saber separar o trigo do joio, é sem dúvida a fórmula, mas muito antes de procurar ajuda em conseguir a mesma, o melhor é perguntar- se e definir-se o que é, e quem quer ser.

No Sótão da Gina, a opinião é unânime - antes de tudo há que ouvir o seu eu; aliás esta opinião acaba por ser transversal a vários temas aqui abordados sendo portanto recorrente; só sabendo ouvir o seu eu poderá saber ouvir os outros e discernir melhor sobre como separar o trigo do joio.

Deixamos aqui um vídeo com música para meditação, e porque a sua duração é de 4 horas, pode ser utilizada de forma faseada, até quando se desloca para o emprego, sendo a única recomendação segundo os autores, a de estar sentado. 


domingo, 15 de novembro de 2015

Agradar a Quem ?

Homens tentam agradar a mulheres, mulheres tentam agradar a homens, funcionários tentam agradar a patrões, amigos tentam agradar a amigos, filhos tentam agradar a pais, pais tentam agradar a filhos, e poderíamos continuar numa lista infindável de quem tenta  agradar a quem (?) nesta conversa de hoje no Sótão da Gina,  sem chegar a nenhum consenso porque cada um tem a sua opinião bem vincada e sabe a quem há-de agradar, ou não…

Na sociedade actual em que tudo deve ser supostamente  rápido, muitos vivem experiencias quase todas efémeras, e daí agradar ou não agradar acaba por não ter muita importância – é assim como que um “soma e segue”; enquanto que para outros, pelo contrário, basta-lhes agradar a tudo e todos porque é mais fácil e rápido. Tanto aos primeiros, como aos segundos falta-lhes a verdadeira percepção do que é agradar a si, ao próprio, ao seu eu, que é nada mais nada menos que o ser mais importante da sua vida, e muitas vezes nem pararam sequer para pensar nisso.

Agradar a Quem?
Não é mau tentar agradar a quem se ama, a quem se gosta, e nisto estamos todos de acordo, mas nunca deve ser de forma mecânica, automática, do fazer por fazer, por obrigação, por pena, ou pior ainda - à espera de alguma espécie de retorno.

Não deve haver nada mais gratificante que agradar a alguém que se ama ou se gosta pelo imenso prazer que lhe dá a si – é como um agrado-te porque me agradas sendo apenas quem és. Mas este privilégio só está disponível aos despertos e dispostos que, normalmente, são também bem-dispostos porque conhecem a felicidade de perto e por consequência  são de sorriso fácil.

Mas será que o agradar também tem a ver com tempo e o alegado falta do mesmo? Repare que a palavra “alegado” não foi colocada ao acaso e já lá iremos! Já o Principezinho dizia à Raposa que não tinha tempo quando ela lhe dizia – “Cativa-me” no livro de Saint-Exupéry. Na verdade, logo de seguida assumiu que não sabia o que a palavra significava, ao que a Raposa lhe respondeu: “criar laços”. Ou seja, ele, que nem sabia o que a palavra significava, prontificou logo a resposta de não ter tempo. Parece ser mais fácil dizer não ter tempo em vez de dizer a real razão de não querer cativar ou agradar – dá trabalho?  – é preciso justificar?, é preciso identificar a sua identidade (passe a redundância) ?  ser frontal? deixar a sua marca doa o que doer? – Talvez seja tudo isso, mas também é ser igual à sua génese, ser verdadeiro, ser real em vez de uma cópia de um outro qualquer.

A sociedade está mais vocacionada para ensinar-nos a seguir o caminho das maiorias, mas será que esse caminho é o correcto para mim? E para si? Já pensou? Afinal, quer agradar a quem, à sociedade ou a si? Quem manda em si, a sociedade, ou você? Quando referimos a sociedade é apenas a título exemplificativo, poderíamos usar o pai, a mãe, o marido, a mulher, etc.

Agradar a Quem?
Se é daquelas pessoas que se importa mais daquilo que os outros pensam de si do que propriamente o que você pensa de si, então esta conversa de hoje, no sótão, não lhe diz nada e pode seguir a assobiar para o lado porque vai continuar certamente a fazer parte daqueles que agradam a tudo e todos porque sim – porque é mais fácil e usam a desculpa do não ter tempo assim do tipo: - olha, estava agora mesmo de saída, mas gosto muito de ti, adoro-te, depois falamos! A falta de tempo, nestes casos, é apenas uma desculpa para evitar a verdade, e esta pode ser tão simples como “hoje não me apetece”, porque os nossos ritmos são simplesmente diferentes.

Agradar, cativar, criar laços  -  dá trabalho, mas nada se faz sem trabalho, sem empenho, sem fazer as opções certas para si, esquecendo os estigmas e tabus que outros podem carregar e tentar descarregar nos seus ombros.

Agrado-me , cativo-me, crio laços com o meu eu, porque sou o ser mais importante desta minha vida,  e depois vou oferecer a todos os que escolho, um a um, dando um pouco ou o  muito  de mim, na minha medida certa,  agradando, cativando, criando e fortificando laços, ou então pelo contrário – sem deselegância,  dizendo não,  cortando laços, fechando portas, justificando o real porquê sem desculpas ou rodeios  falsos  –  porque seja qual for a razão só assim consigo agradar-me e assim  sentir o prazer que a vida me ofereceu quando nasci: -  o de fazer “eu” as minhas escolhas, a ter uma voz, ser eu a seleccionar  a quem agrado para além de mim - mas esta é a opinião da interlocutora e talvez não transpareça a opinião total no Sótão da Gina, onde as opiniões se dividem pelas personalidades diferentes que moldam, limitam  e por vezes incapacitam de viver mais em plenitude. Por isso, por haver todo um universo de conceitos diferentes, pergunte-se hoje “agradar a quem?”  e faça depois uma reflexão sobre o assunto.

Bom domingo, fique bem e se quiser ouça o Diogo Piçarra no tema Verdadeiro que lhe dará mais uma perspectiva sobre este tema de Agradar a Quem? 



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal

 E é isto, até no Sótão da Gina se falou em política, ao que isto chegou?! Pois é… o ruído sobre este assunto é tanto, que até aqui se falou no que normalmente fugimos a sete pés, porque somos literalmente a favor de “a César o que é de César” e neste sótão não há ninguém especialista em política, mas hoje, e fervorosamente, falamos sobre o que é isto de esquerda, direita e a democracia em Portugal.

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal

Porque é que existem estas definições de esquerda e direita? Indo aos primórdios para melhor compreender, tudo começou em França durante o processo revolucionário começado em 1789 num evento denominado - Revolução Francesa (1789-1815). Ora os Girondinos, considerados moderados e conciliadores, ocupavam o lado direito da Assembleia, enquanto os Jacobinos, radicais e exaltados, ocupavam o lado esquerdo. Assim, e de raciocínio generalizado e simplista, os de direita, considerados conservadores defendem o liberalismo e eficácia da economia de mercado, enquanto os de esquerda, considerados radicais se centram nos valores da igualdade e da solidariedade. Juntando estes valores de esquerda e de direita parece-nos que seria de facto o ideal, mas de facto, de facto - o que nos parece extremamente negativo é que, constatamos que ser de Direita ou de Esquerda pode ser algo relativo e até mutante, uma vez que um partido, por exemplo, pode estar de um lado num momento e de outro noutra situação, agindo conforme um jogo de interesses. Por isso, muitos consideram estas definições enganosas, uma vez que os valores de cada grupo podem tornar-se contraditórios.

Enquanto que por vezes, seja aparente a muitos de nós, que o resultado de eleições não é mais que um jogo de cadeiras, hoje, e dado ao que tem acontecido no nosso país desde o passado 5 de Outubro, chega-se à triste conclusão daquilo que já vínhamos há algum tempo a desconfiar:  - há pessoas com  visões totalmente  maniqueístas das regras democráticas.

Ora, se tantos de nós, aliás pelos resultados eleitorais, e em abono da verdade, a grande maioria de nós Portugueses que se deram ao trabalho de votar, nos definimos de simplesmente democratas, e dizemos simplesmente para não cairmos na tendência de acrescentarmos palavras que possam ser associadas a partidos, que por vezes podem toldar e influenciar demasiado a visão de cada um que não consegue discernir muito bem sobre os interesses de um país num todo, e por isso acaba por ser influenciado a “ torcer” como se de um clube de futebol se tratasse; porque estamos nós, agora, a permitir que os nossos pensamentos e princípios profundamente democráticos sejam postos em causa por grupos menores que até aqui só serviram de retórica?

Assistimos a um autêntico Baile de Máscaras encaixando todos os limites da ambição de cada um dos intervenientes que decidiu pura e simplesmente, que, o que a maioria dos democratas deste país disse através do seu voto colocado nas urnas no passado 5 de Outubro não valia o que valia, mas sim o que eles, esses, os tais que perderam a noção do que significa ser democrata, quiseram e querem à revelia da maioria dos cidadãos – agora dá vontade de gritar o que eles andaram a gritar nas manifestações durante estes mais de 40 anos. “O povo é quem mais ordena” – porque o povo votou e expressou a continuação da democracia e não a ditadura que uma minoria nos quer impor.

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal

No Sótão da Gina somos unanimes no pensamento do – vive e deixa viver, e ainda mais pela pluralidade que vai muito além da discussão ou divisão na nossa sociedade entre esquerda e direita. Se por um lado ainda há franjas da nossa população que acredita aferradamente ou cegamente, apenas e só, nos princípios activos de uma ideologia, a grande maioria demonstrou nas urnas que consegue também analisar pessoas vs partidos, e por isso observamos que essa maioria de portugueses que se estende além-fronteiras, apresenta-se hoje perplexa por aquilo que uma dita minoria está a tentar empurrar com a barriga e ver se consegue levar-nos todos na sua avalanche de desmesurada ambição pessoal através de contínua lavagem cerebral. Por nós, podiam ir para a Venezuela que lá teriam excelente sucesso, mas adiante!

O Patriotismo destes pequenos grupos que nos tentam desviar da democracia é de bradar aos céus e posto tudo o que se tem passado, eis que nos resta aguardar por novos capítulos desta novela “Baile de Máscaras” onde cabe agora ao Presidente da Republica assegurar o equilíbrio constitucional de um país que é o nosso, decidir o que afinal, e de forma simplista, nós portugueses, cidadãos que votámos, pensávamos que já havíamos decido, mas afinal, não – porque alguém maniqueísta e de sorriso cínico decidiu mudar a fórmula no Excel à sua conveniência.

Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal
Sinceramente, no Sótão da Gina achamos que Portugal merece mais e melhor. Merecemos um esclarecimento: -  é urgente saber se é o povo que vota quem decide, ou se pelo contrário é permitido que outros alterem dados matemáticos a seu bel-prazer para servir os seus egos gigantes ou as suas ambições desmedidas. Esquerda, Direita e a Democracia em Portugal – precisa urgentemente de ser esclarecida - para nós eram novas eleições num menor prazo possível para devolver a confiança de que tanto precisamos. Viva Portugal! 
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