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domingo, 4 de maio de 2014

A Cultura do Elogio

Alguma vez pensou que a cultura do elogio pode servir de elixir ou terapia no seu quotidiano?


No Sótão da Gina pensamos que o elogio é servido de forma diferente em cada país devido ao tipo de cultura da sua sociedade, mudar este modo de ser demasiado vincado ao longo dos anos não é certamente fácil e não se sabe se irá lá com o “coaching motivacional” que tanto está na moda. 

A Cultura do Elogio

As sociedades onde o elogio é fácil, devem essa atitude à forma de estar com sinceridade, genuinidade, espontaneidade e a certeza do lugar que cada um ocupa sem fazer sombra a ninguém.

Elogio, enaltecer uma qualidade ou virtude  é algo que não retira nenhum pergaminho a quem o faz, pelo contrário; poderá elevar a auto-estima dessa pessoa motivando-a para algo que sabe fazer bem.

A cultura actual que incentiva sermos todos iguais em termos de qualidades e virtudes é uma utopia bastante enfadonha. Cada um tem o seu próprio dom, o seu jeito especial e único, e deve usá-lo e explorá-lo da melhor forma, recebendo todos os elogios possíveis e imaginados para continuar a sentir a motivação necessária na demonstração e partilha desses talentos únicos.

Em Portugal há um ditado popular que diz: Santos de casa não fazem milagres. Este ditado diz tudo sobre a cultura portuguesa relativamente ao elogio; não se elogia ninguém que está simplesmente ao nosso lado…porquê? O problema deve-se a insegurança, falta de identidade, complexo que leva até à inveja.

Quando se está seguro da posição que ocupa na sociedade, no seio familiar ou no dos amigos,  não temos qualquer complexo ou temor de elogiar os “santos” da nossa própria casa, aliás deve ser um grande orgulho fazê-lo.

Diz-se que vivemos tempos de extrema competitividade, de vidas agitadas e demasiado centradas em si mesmas e que perdemos a cultura do elogio. De facto, tudo isto é verdade menos quanto a termos perdido a cultura do elogio porque nunca a tivemos. Nos meus (muitos) anos de vida, em Portugal nunca reconheci a cultura do elogio que reconheci por exemplo nos Estados Unidos da América. Antigamente dizia-se, por exemplo, que não se devia elogiar as crianças porque ficavam demasiado vaidosas e não se esforçavam! Sempre pensei o contrário; se a criança é elogiada desde tenra idade, sente apoio no que faz bem e incentivo para fazer ainda melhor.

Em Portugal ainda hoje há pessoas que ao serem elogiadas respondem com uma pergunta acompanhada de um sorriso de soslaio e de gozo: - Estás a dar-me graxa?

O que mudou de forma bastante negativa nestes últimos anos com a mediatização e divulgação rápida nas redes sociais, é que passou a elogiar-se mais as futilidades, valorizando demasiado pessoas que apenas usam a imagem para ganhar dinheiro fácil cuidando das aparências. 

A Cultura do Elogio
No Sótão da Gina pensamos que é urgente inverter esta moda, elogiando de forma sincera, natural e espontânea o que é genuíno e bom para cada um de nós. Pensamos que a cultura do elogio pode servir de elixir ou terapia no nosso quotidiano, e por isso pode e deve ser considerado por aqueles que nunca lhe deram a devida importância.

A grande reflexão sobre este assunto, é que se crê que a cultura do elogio pode também servir-lhe a si também de elixir ou terapia no seu quotidiano; pode pensar em mudar o seu hábito hoje mesmo e começar a olhar quem o rodeia com olhos elogiadores, lisonjeiros, apenas porque quer! Poderá ter uma grande surpresa nessa mudança de atitude!

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